quinta-feira, 16 de junho de 2011

Poesia de Libânia Madureira

Som do silêncio

Infinitos caminhos,
Que se cruzam
Se tocam, se fundem
...se irmanam

Pequenos nadas,
Tão importantes
Nas imagens permanentes
Nos factos inesquecíveis
De momentos eternos,
Nas vidas que não se apagam…

“NO MEIO DA MULTIDÃO… HÁ SOLIDÃO POVOADA”

Viajando, sem sair do lugar,
Ouvindo apenas os suspiros dos ventos,
Que murmuram parecendo chorar,
Ainda que por breves momentos.

Há uma saudade,
Um perfume triste,
Uma dor que persiste
E não se vê.
Dura mágoa, invade
O coração
De tanta gente,
Apesar de saber o porquê,
De tanta solidão povoada,
Tanta gente abandonada
Neste imenso bosque
Pela dor, pela sorte,
No meio da multidão.

Ah, como eu queria,
Que o amor não fosse utopia
E uma gota deste vasto oceano,
_ Um simples grão de argila humano_
Florescesse
Aquecesse
A semente que repousa na sua leva,
Abatesse a treva
Num mágico toque de amor,
Esse antídoto da solidão e da dor…

Ecos Vítreos

Ecos Vítreos
Transpondo o espaço sideral
Ecos níveos
Onde as estrelas pintam cada palavra minha e tua
Humana e universal
Deixando transparecer o invisível
Sons da vida que se perpetua
Num poema indizível
Na magia da Lusofonia
Numa “Sonata” imortal

Libânia Madureira