sexta-feira, 29 de maio de 2009

Mário Brochado Coelho


Biografia de Mário Brochado Coelho

Nasceu a 2 Julho de 1939 em Vilar do Paraíso, Vila Nova de Gaia.

Estudou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra entre 1956 e 1962. Expulso por motivos políticos da Universidade de Coimbra pelo prazo de 30 meses, concluiu a licenciatura na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Advogado de presos políticos nos Plenários Criminais do Porto e Lisboa, foi advogado do Sindicato dos Bancários do Norte, com intervenção na criação da Intersindical.

Advogado da acusação particular no caso do assassinato pelo MDLP do Padre Maximino de Sousa e da estudante Maria de Lurdes Correia – 1977/1999.

Membro coordenador do Tribunal Cívico Humberto Delgado – 1977/78.

Consultor jurídico, desde 1974, de inúmeras associações de moradores do Grande Porto. Consultor jurídico dos Serviços Municipalizados de Águas e saneamento, de 1982 a 2002. Provedor do cliente dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento do Porto, entre 2002 a 2006.

Foi eleito duas vezes como deputado municipal no Porto, em 1977 e 1981.
Agraciado em 2006 pelo Presidente da República com a Ordem da Liberdade.

Principais publicações (para além de colaborações na imprensa e em revistas):

-“Em defesa de Joaquim Pinto de Andrade”, Afrontamento, Porto, 1971

- “Uma farsa eleitoral – o caso do Sindicato Metalúrgico de Aveiro”, Afrontamento, Porto, 1973

- “Lágrimas de guerra”, Afrontamento, Porto, 1987 (diário)

- “Cinco passos ao sol”, Afrontamento, Porto, 1991 (poesia)- “A liberdade sindical e o quadro estatutário das associações sindicais”, CEJ/IGT, Coimbra Editora, 2004

quinta-feira, 28 de maio de 2009

ESPAÇO CIDADÃO

ESPAÇO CIDADÃO

Para votar... Sabe onde está recenseado?

Para confirmar o seu recenseamento para as eleições basta que escreva o seu nome, n.º do Bilhete de Identidade e data de nascimento... e pode fazê-lo aqui.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Tempo das águas... tempo das árvores

Ficarei para sempre no tempo incerto
dos silêncios,
junto às árvores_____quedo-me tranquilamente
e, escrevo nas águas "memórias do sempre"
sílabas de paz,
por fim,
reinvento as palavras adormecidas e outras vozes.
Foi para ti que criei as folhas de seda
que atapetam o ninho das águas
e irmanam com as árvores do mundo.
Ficarei para sempre no tempo incerto
dos silêncios,
junto às árvores_____sei que as agarro
durante as minhas horas de existência
porque, essas sim,
são verdade,
espaços contíguos
das minhas rugas, que me concedem
caminhos de firmeza
e, me enchem de claridade.

A árvore dos valores

Esta é a nova "árvore dos valores", que foi pintada pelo Edu, um artista local, para alegrar os jardins da Casa Emanuel http://www.casaemanuel.org/
No pequeno "oásis" que é esta casa, nos arredores de Bissau, não se esquecem valores como a liberdade, a paz, o trabalho, a compaixão, a coragem, o amor e a criatividade.
Bem hajam!
http://sorrisosemcor.blogspot.com/

Mobiliza-te!


Mobiliza-te!
Sabiam que...
800 milhões de pessoas não têm acesso a comida suficiente para se alimentarem?
1.100 milhões de pessoas sobrevivem com menos de 1 dólar por dia?
1.200 milhões de pessoas não tem acesso à água potável?
10 milhões de crianças não sobrevivem até aos 5 anos por causas que podem ser evitadas?
50 milhões de pessoas em todo o mundo são afectadas com o VIH-SIDA?
10% da população mundial desfruta de 70% das riquezas do planeta...
Não será motivo para parar e pensar como podemos agir?
Desconhecimento não é desculpa.
Não fiquem indiferentes.
Mobilizem-se!
www.pobrezazero.org

Junto às árvores

Sei que a voz do olhar tem silêncios
e o mutismo domina o tempo
nas teias dos espelhos minguados.
Se soubessem quanto espreitamos
a memória dos silêncios
entre o genuíno e a perplexidade da consciência
jamais exerceriam actos disformes.
Junto à memória o conhecimento
imbuído em palavras verdade,
como é frágil o Ser,
e tão lúcido o pensamento.
A generosidade das árvores
não tem fim,
sei que as agarro
durante as minhas horas de existência
porque, essas sim,
são verdade,
espaços contíguos
das minhas rugas, que me concedem
caminhos de firmeza
e, me enchem de claridade.
Restou tanto por dizer
um vestígio de um olhar,
um refúgio no tempo.
Entre as metamorfoses a liberdade é caminho
para ler a voz do olhar e dos silêncios.
Ficarei para sempre no tempo incerto
dos silêncios,
junto às árvores.