quinta-feira, 24 de julho de 2008

Lema

Não venhas atrás de mim pois posso não te guiar, não venhas à minha frente pois posso não te seguir, anda apenas ao meu lado e sê meu amigo… AT

terça-feira, 15 de julho de 2008

“Miguel Torga em Leiria” de Lucília Vasconcelos

Lucília Vasconcelos
“Miguel Torga em Leiria” é o nome do Roteiro Cultural editado pela Região de Turismo Leiria/Fátima - Dezembro 2007, em colaboração com o Elos Clube de Leiria. Lucília Vasconcelos, autora do roteiro, frisou que o objectivo deste roteiro é “revisitar o exímio pintor da alma humana e notável pensador Miguel Torga.” Com este Roteiro pretende-se “dar a conhecer Miguel Torga”, que em Leiria escreveu “Os Bichos”, que começou a escrever o seu “Diário” e que em “Leiria amou, exerceu medicina, sofreu e foi preso”. A autora classifica o poeta como “um andarilho nato por este país”, que considerava a “Estremadura a alma e corpo de Portugal”. Das oito estações que compõem o roteiro cultural, a escritora Lucília Vasconcelos destaca a estação 4, dedicada aos amigos, e a estação 8, relativa à homenagem no Orfeão Velho. Relativamente à estação 4, a autora referiu as “quatro paredes humanas que o ampararam nos momentos de sofrimento: Tomé (José Maria dos Santos), D. Gena e o marido (casal Morais) e Dr. Olívio (Dr. Alfredo Baptista). No que se refere à estação 8, a autora destacou a homenagem, de que o escritor foi alvo, no dia em que proferiu o discurso no velho Orfeão de Leiria, a 20 de Novembro de 1980, a convite do Rotary Clube, pelos seus 50 anos de labor literário, apontando no seu diário: “Aqui [Leiria] identifiquei e escolhi os caminhos da poesia, da liberdade, do amor...”. Melhor herança não poderíamos ter recebido. Saibamos geri-la. A frase de Miguel Torga “o meu partido é o mapa de Portugal” revela um escritor devoto ao seu torrão natal e ao seu país, tendo-se tornado numa das vozes mais relevantes da literatura portuguesa do Século XX.

domingo, 13 de julho de 2008

Marado

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Cerne e o Verso

Mar

Só a maresia dissolve o ar.
Aquela pintura ardente
que se debruça na água
como um sopro morno
de ar cansado, de tanto olhar.


[...] Interrompo a caminhada e digo interrompo, porque espero repetir a leitura do livro de Cristina Correia. Cada poema um caminho, uma hora, um momento, o intimismo velado ou revelado. Sempre que for relido, os caminhos desdobrar-se-ão, alterar-se-ão, porque nunca se repetem iguais [...] Do Prefácio de Armando Pinheiro