segunda-feira, 28 de março de 2011

Apenas Mulher

Porcelana (30 x 40 cm) pintada à mão por Filomena Alves



Apenas Mulher


" A Natureza se veste de Luz,

Como lustres de mil velas,

Se embeleza, nos seduz,

Na farandolagem delas …


Não importa que idade tem, ou vai fazer,

O importante é viver a cada instante

Sem se deixar adormecer…


Entregar-se a esta Alegria imensa

De Ser Mulher,

Quer seja no riso, ou no pranto,

Em cada célula do seu Ser,

Mas Intensa Luz de puro espanto.


Sem limite ou queixume,

Na força de se reinventar

Em todo o seu Ser.

Na docilidade, na multiplicidade,


Nesse incomparável perfume

De O Ser e Estar…

A Vida por vezes "a" magoa

Mas nem por isso "a" faz parar

Vai e vem como o vento

Nesta força de se dar,

Nesta voz que ecoa e anuncia,

A chegada do Novo Dia

Sem perdas de tempo.


Nesta força voluntariosa

Com que luta

Sem receio da derrota

Fazendo da Vida uma permuta.


É a força do Ser,

Apenas Mulher!...


Num Ser, em que a Vida se revela

De singular substancia a natureza se modela

Clorofila perfumada e bela plena de raízes

Singelas cores Divinas de faces purpurinas

De delicadas matizes …"


Poema "Apenas Mulher" da autoria de Libânia Madureira


O meu obrigada a estas duas musas criativas, a pintora Filomena Alves e a poetisa Libânia Madureira, duas amigas que admiro e que tão bem manifestam a intrínseca força divina da mulher verdadeira. Publicada por Noemia Travassos

quinta-feira, 24 de março de 2011

UM SORRISO MEU


Se difunde no etéreo e infinito
Deixando escrito
Um poema a cada amanhecer,
Sentindo a Vida acontecer
Num cenário que se modela
Como espelhos de Deus.
O firmamento nivela
Num sublime bailado dos céus
Reflectindo o clarão
Das estrelas
Numa constante rotação
Em torno delas...

Libânia Madureira

sexta-feira, 18 de março de 2011

História das Bibliotecas

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quinta-feira, 10 de março de 2011

ACLAL - ACADEMIA DE LETRAS E DE ARTES LUSÓFONAS


ACLAL - ACADEMIA DE LETRAS E DE ARTES LUSÓFONAS
Os escopos da ACLAL são primordialmente: enriquecimento das relações culturais entre todos os Países em que a Língua Portuguesa seja o idioma oficial;O respeito e a divulgaçãodos aspectos culturais de cada um desses países; o incremento e a troca, a divulgação desses valores entre os Países Lusófonos e os restantes Povos; Porfiar pelos valores inerentes à Língua Portuguesa, sua adopçãonos areópagos mundiais ; o prosseguimentoda paz, a solidariedade entre os seres humanos;Exposições de Artes dos Artistas de todos esses Países, a instituição de prémios literários e artísticos em todos os campos da Arte.
MENSAGEM DO PRESIDENTE
Prezados (as) Académicos(as) e Amigos (as):
A constituição da nossa Academia prossegue. Inscreveram-se até hoje, dia 4 de Maio, entre 280 e 290 membros fundadores. A denominação e os respectivosescopos sociais foram já superiormente aprovados. Laboramos actualmente nos Estatutos e no Regulamento Interno , documentos de que iremos dando conhecimentoconforme sejam ultimados.
Haverá membros fundadores, efectivos e, sendo caso disso, honorários. Existem Comissões, em alguns dos países de língua portuguesa, a procederem à identificação dos "grandes homens e mulheres" dos Países Lusófonos que queremos ver honrados como patronos das 100 Cadeiras de Letras, das 100 deArtes Plásticas e das 100 de Artes Várias (cinema, fotografia, arquitectura, música, bailado, teatro e outras).
Pretendemos, por isso reputarmos equilibrado, atribuir 40 cadeiras ao Brasil, 40 a Portugal e 20 aos demais países, porquanto, muitos destes iniciam os seus primeiros passos. Por isso, estaremos atentos ao longo dos tempos para eventuais aumentos do número agora entendido como de equilíbrio.
Nos primeiros 3 anos, a sede será em Portugal. depois, por igual perídodo, no Brasil Seguidamente, sê-lo-á por ordem alfabética, desde Angola a Timor, a não ser quesobrevenha facto de força maior que isso impeça.
A comporem os Quadros Académicos, figurarão personalidades, cujo valor para tal tenha merecimento; nada impedindo que sejam membros , fundadores e ou efectivos,da ACLAL. Os escopos são primordialmente: enriquecimento das relações culturais entre todos os Países em que a Língua Portuguesa seja o idioma oficial;O respeito e a divulgaçãodos aspectos culturais de cada um desses países; o incremento e a troca, a divulgação desses valores entre os Países Lusófonos e os restantes Povos; Porfiar pelos valores inerentes à Língua Portuguesa, sua adopçãonos areópagos mundiais ; o prosseguimentoda paz, a solidariedade entre os seres humanos; Exposições de Artes dos Artistasde todos esses Países, a instituição de prémios literários e artísticos em todos os campos da Arte.
O NIPC atribuído foi o 508965012.
No dia 08 de Agosto próximo, na Solenidade comemorativa dos 25 anos do Museu Maria da Fontinha e apresentação do Livro e do Museu do Território do Vale da Paivae Serras, será oficialmente apresentada a ACLAL, cuja escritura será lavrada logo que possível, em Além do Rio, Castro Daire, contando-se com a presença de centenasde académicos, artistas, personalidades diversas da cultura dos países lusófonos, Autoridades; tudo com Arte, Cultura e Alegria. contamos com a presença de todos.
Por hoje, damos o nosso abraço sincero a todos os que comungam destes ideais, sem os quais o Mundo será pobre e sem sentido.
Arménio de Vasconcelos

sexta-feira, 4 de março de 2011

Registos de alma

Por todos os montes se deitam
A urze lilás e o tojo louro
Encantam enquanto espreitam
A Paiva a fugir pró Douro
Arménio Vasconcelos

Libânia Madureira


Quando contemplamos as secretas
Causas que este mundo sustenta,
O brilho dos céus e dos planetas,
A majestade com que a Vida se apresenta,
A força da Natureza, tão possante,
O seu caminhar, sem parar um breve instante…

Aquele beijo por Deus oferecido
E tantas vezes não merecido,
O nascer, o partir de tanta gente,
A que responde o tempo, que não mente,
“Os Olhos”, que de nós não desvia,
Aquele que tudo pode, manda, move e cria…
Saboreamos a VIDA, oferecida pelo Ser Divino,
Sem princípio, sem fim: Um Ser contínuo…
Libânia Madureira

Saudade
Na alma cai o verso.
E da pétala o orvalho.
Orvalho e alma são mágoa.
Verso e pétala

voam

ao teu encontro.
Arménio Vasconcelos

terça-feira, 1 de março de 2011

SERVIÇO EDUCATIVO | Oficina de Máscaras | Exposição de trabalhos


Até ao próximo dia 8 de Março 2011 estão patentes no Museu de Lamego as máscaras elaboradas pelos alunos das escolas que visitaram a exposição "O Fantástico Mundo de Amável Antão". O resultado do atelier de construção de máscaras, desenvolvido para exploração da mostra, está agora patente na sala de exposições temporária do Museu.

O Romanceiro português em debate na Biblioteca Almeida Garrett


As celebrações do 10º aniversário da Biblioteca Municipal Almeida Garrett do Porto contemplaram um ciclo de colóquios sobre a obra literária do seu patrono, com destaque para o Romanceiro português, por ter sido ele o pioneiro em Portugal na recolha e divulgação deste género de literatura oral tradicional. Organizados pelo Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE), os colóquios foram dirigidos aos professores responsáveis pelas mais de 40 bibliotecas que integram a Rede de Bibliotecas Escolares (REBE), mas também ao público em geral. No âmbito deste ciclo, no pretérito dia 22 de Fevereiro, pelas 15 horas, teve lugar na Biblioteca Municipal Almeida Garrett uma conferência sobre “O Romanceiro e os Géneros de Literatura Oral Portuguesa” pelo escritor e investigador Alexandre Parafita, especialista em Património Imaterial.

“Cardus” (Recortes de Poesia) de Daniel Teixeira Pinto

“Cardus” (Recortes de Poesia) de Daniel Teixeira Pinto
"Viver é um treino e uma aprendizagem... É um exercício de meter no possível os nossos sonhos, os nossos desejos e as nossas ambições mas sem abdicar deles. O que é possível, sempre, é o afecto que damos aos outros." António Alçada Baptista

A obra “Cardus” (Recortes de Poesia) de Daniel Teixeira Pinto apresenta uma poética límpida que transpõe os umbrais da palavra-poema, transporta-nos ao intimismo da poesia, ao húmus da expressão sublime «Agora no teu interior silencioso/ouve-se o balbuciar de santas orações,/louvando e bendizendo a Virgem Mãe!/Ela, com seu olhar bondoso, /abençoa e acalma os corações,/dos que desejam Paz e Amor também./…/». Memória, sentimento e consciência são temas recorrentes em toda a poesia de Daniel Teixeira Pinto. «Cultor romântico das coisas simples, da Natureza e convivência social, Daniel C. Teixeira Pinto recorda, amiúde, as contingências de uma vida em Angola e não se alheia dos problemas que apoquentam a vida das suas cidades irmãs, Tarouca e Lamego.» César Luís de Carvalho. O poeta evoca a “grande comunhão” do Eu com a Terra (Cidade/Berço), permitindo ao leitor viajar e transcender-se no universo criativo da humanidade e da incessante fraternidade do escritor. Um poeta das emoções que projecta dimensões da memória viva, percursos singulares e autênticos, tornando o leitor viajante do seu húmus «O verde pulmão da Cidade/hoje é uma enorme saudade…/Resta-me a visão,/De uma fresca paisagem/e da romântica imagem/ da Gruta de S. João…/…/Outros eram peregrinos, /Subiam mais acima,/Com o coração feliz/Com aquele musical momento…/», «Mulheres que sois Mães, /Amamentai no vosso sacro peito/O ser que não é por vós rejeitado/E por isso mereceis todo respeito! /» Daniel Teixeira Pinto