terça-feira, 1 de março de 2011

“Cardus” (Recortes de Poesia) de Daniel Teixeira Pinto

“Cardus” (Recortes de Poesia) de Daniel Teixeira Pinto
"Viver é um treino e uma aprendizagem... É um exercício de meter no possível os nossos sonhos, os nossos desejos e as nossas ambições mas sem abdicar deles. O que é possível, sempre, é o afecto que damos aos outros." António Alçada Baptista

A obra “Cardus” (Recortes de Poesia) de Daniel Teixeira Pinto apresenta uma poética límpida que transpõe os umbrais da palavra-poema, transporta-nos ao intimismo da poesia, ao húmus da expressão sublime «Agora no teu interior silencioso/ouve-se o balbuciar de santas orações,/louvando e bendizendo a Virgem Mãe!/Ela, com seu olhar bondoso, /abençoa e acalma os corações,/dos que desejam Paz e Amor também./…/». Memória, sentimento e consciência são temas recorrentes em toda a poesia de Daniel Teixeira Pinto. «Cultor romântico das coisas simples, da Natureza e convivência social, Daniel C. Teixeira Pinto recorda, amiúde, as contingências de uma vida em Angola e não se alheia dos problemas que apoquentam a vida das suas cidades irmãs, Tarouca e Lamego.» César Luís de Carvalho. O poeta evoca a “grande comunhão” do Eu com a Terra (Cidade/Berço), permitindo ao leitor viajar e transcender-se no universo criativo da humanidade e da incessante fraternidade do escritor. Um poeta das emoções que projecta dimensões da memória viva, percursos singulares e autênticos, tornando o leitor viajante do seu húmus «O verde pulmão da Cidade/hoje é uma enorme saudade…/Resta-me a visão,/De uma fresca paisagem/e da romântica imagem/ da Gruta de S. João…/…/Outros eram peregrinos, /Subiam mais acima,/Com o coração feliz/Com aquele musical momento…/», «Mulheres que sois Mães, /Amamentai no vosso sacro peito/O ser que não é por vós rejeitado/E por isso mereceis todo respeito! /» Daniel Teixeira Pinto