quinta-feira, 12 de março de 2009

um fio de memória




















Poeta
Tu sabes, não sabes!
Como, por vezes,
é difícil fazer o sol brilhar.
No palmilhar do sonho
a vontade em alcançar
um sorriso na primavera
uma rosa, uma quimera
é, por vezes, um murmurar
de silêncios…
que só ao poeta lhe é dado
o condão de decifrar.
...
Chama-se destino à senda da vida!
Desassossego, incerteza, receio,
sonhos adiados, escondidos
risos e lágrimas que desaguam
junto do rio,
um fio de memória.
Longe, está plantado o meu canteiro
feito de dor, trabalho e histórias
...
Ah! poeta
Tu sabes, não sabes!
Como, por vezes,
é difícil fazer o sol brilhar.
CCcerne e o verso